domingo, 26 de julho de 2009

A confiança e a sua relação com a capacitação individual, social e económica

Premissa 1ª: o valor de cada conteúdo cognitivo resulta e é o resultado da confiança que lhe é atribuído;

Premissa 2ª: a mente está organizada de forma hierarquizada, de modo que a importância/confiança de cada conteúdo cognitivo é variável;

Premissa 3ª: o grau de confiança num conteúdo é determinante na variação da sua taxa de replicação;

Premissa 4ª: quanto mais fluxos internos gera um coletivo mais propenso fica para promover a criatividade e inovação.

Se estas premissas forem verdadeiras podemos afirmar que uma das prioridades de qualquer sociedade, colectivo ou relação deve ser gerar confiança entre os seus elementos. Não sei se estão correctas, foram aqui colocadas sem qualquer validação científica. Porém, não deixo de considerar que neste espaço faz todo o sentido falar dos assuntos que me interessam, encaro o blogue como um lugar para ensaiar alguns pensamentos. As premissas que aqui apresento são contudo o resultado das minhas observações empíricas quotidianas.

Insisto, se a confiança gera capacitação individual, social e económica porque confere maior capacidade de acção, de raciocínio, comunicação e criatividade e se estas premissas correspondem, mesmo que aproximadamente, à realidade da dinâmica social e cognitiva, então o nosso país deve tornar prioritário o debate sobre formas e implementação de políticas de Estado e de regulação cultural que incidam no aumento da confiança entre os portugueses.

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